terça-feira, 12 de agosto de 2008

Zune, da Microsoft, quer estrelato em Hollywood

O Zune, player de mídia da Microsoft, quer usar Hollywood para ganhar vantagem sobre o iPod, da Apple.

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Executivos da Microsoft têm visitado agências de talentos e produtoras de cinema e televisão, nos últimos meses, na esperança de licenciar programação original exclusiva em vídeo para o player portátil de mídia, que enfrenta dificuldades para ganhar espaço no mercado.

Embora a Microsoft tenha negado persistentes rumores de que o Zune seria expandido para as telecomunicações, como o iPhone, a empresa confirmou estar em "estágio de avaliação" quanto a ampliar o conteúdo de TV que já licencia junto aos estúdios por material exclusivo para o Zune.

Mas em vez de apenas se abastecer de formatos tradicionais como seriados, o Zune está procurando programação não convencional que possa aproveitar a plataforma de redes sociais do aparelho, de acordo com Richard Winn, diretor de desenvolvimento de entretenimento do Zune.

"O que estamos procurando em termos de qualquer forma de conteúdo original é o componente adicional que o Zune poderia prover e o iTunes ou outro serviço concorrente não", afirmou Winn.

Exclusividade poderia significar reservar conteúdo que aparecerá apenas na plataforma Zune ou distribuir com a marca Zune conteúdo que seria fornecido originalmente para o aparelho e depois transferido a outras plataformas.

Encontrar uma forma de se distinguir está se tornando essencial para o Zune, à medida que a Microsoft se esforça para conquistar participação nem que remotamente semelhante àquela de que desfruta o iPod entre os players portáteis de música.

Em maio, a Microsoft anunciou que pouco mais de 2 milhões de Zunes haviam sido vendidos desde o lançamento, em novembro de 2006, enquanto informações indicam que a Apple esteja vendendo cerca de 3,5 milhões de iPods ao mês.

Mas o iPod não dispõe de conteúdo exclusivo. Ser o único portátil que ofereça essa diferença pode representar uma ousada reinvenção do Zune, ou um esforço final para evitar sua extinção.

 

Fonte:Reuters

Att

Juliana Prado Uchôa

Microsoft Student Partner

Líder do grupo CHANNEL TI

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