A migração de Software livre não exige apenas o processo técnico, também temos que nos preocupar com a mudança cultural, é o que diz o pedagogo Anderson Fernandes de Alencar num estudo conduzido na Faculdade de Educação (FE) da USP.
Os pesquisadores participaram de mais um ano de mudança de sistema operacional da Microsoft (Windows) para software livre (Linux) e programas ferramentas como o (Office), Instituto Paulo Freire Esta discutindo como será dividida a etapa de migração, a partir do pensamento do filósofo Álvaro Vieira Pinto e do educador que dá nome à organização.
"Seria muito mais rápido se simplesmente deixássemos os técnicos desinstalarem um software e instalarem outro, e obrigar as pessoas a aprender a lidar com as novas ferramentas, mas isso não estaria de acordo com a concepção do software livre nem do próprio Instituto. Teríamos usuários de software livre com a 'cabeça proprietária', uma visão que privilegia a competitividade, a mercantilizarão das relações e a dependência tecnológica", explica Alencar
E por causa disso foi desenvolvido um plano para a migração, que será dividida em três etapas, a remoção dos antigos programas comerciais e instalação dos abertos, seguidas de oficinas para aprendizagem do uso dos novos softwares. As Oficinas de aprendizado ensinam os usuários a usarem as novas ferramentas dos softwares livres, e ate agora as oficinas tiveram resultados excelentes.
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