domingo, 11 de novembro de 2007

Prejuízos com falsas vendas na Internet podem alcançar R$ 300 mi

Uma pesquisa elaborada pelo site Reclame Aqui, um portal para consumidores virtuais descontentes, aponta que o prejuízo com falsas vendas na Internet em todo Brasil pode chegar a R$ 300 milhões por ano. O estudo mostra que o período do Natal é responsável por 20% deste valor.

» Vendas online crescem 79% no Brasil no 1º semestre

O diretor do site, Maurício Vargas, alerta que quadrilhas montam lojas virtuais e, por meio de ofertas vantajosas, fazem vendas de produtos que, na teoria, chegariam após 20 ou 30 dias vindos dos Estados Unidos. As compras, no entanto, costumam não chegar e a loja virtual é desativada após dois ou três meses.

"Neste intervalo de tempo, eles conseguem levantar mais de R$ 200 mil facilmente e fecham as portas. Depois, com um novo nome e outro endereço na web, montam novas lojas e continuam o processo", afirmou.

Segundo ele, os produtos que com maior freqüência não são entregues são equipamentos eletrônicos e de informática. "Cerca de 95% das fraudes acontecem com câmeras digitais, notebooks, computadores e celulares. Em geral, o consumidor é atraído por preços que podem chegar à metade do encontrado em grandes lojas", disse.

"Para isso, muitos depositam nas contas correntes das quadrilhas. Outros passam o número do cartão de crédito e, com esses dados, os criminosos fazem compras internacionais dos produtos", completou.

Vargas afirma que, atualmente, a empresa que gera o maior número de reclamações é Eletro Sampa. "Segundo relatos, a quadrilha já fechou o site e fugiu do local onde promovia as falsas vendas", afirmou.

"Outra campeã de reclamações é a Nikishop, que também não está mais no ar. Supõe-se que as duas, juntas, deram um golpe de mais de R$ 1 milhão", disse.



FONTE: www.terra.com.br

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Nintendo: a Toyota é o limite?

Lembram que a Nintendo tinha voltado ao "ranking" das dez maiores empresas japonesas? Pois agora ela já é a segunda, comendo poeira apenas da Toyota.
O mais impressionante é que seu valor de mercado quadruplicou nos últimos dois anos, resultado das expressivas vendas do DS e Wii. Segundo a Reuters, de abril a junho, foram vendidos 3,43 milhões de Wiis, contra 710 mil PS3 e quase sete milhões de DSs contra pouco mais de dois milhões de PSPs.
É curioso notar que toda essa saúde foi obtida justamente no caminho contrário àquele que as empresas de videogames trilham, desde a Atari: o aumento quase insano das capacidades do hardware. Em vez de uma nova plataforma, com vários processadores "multi-core", sistemas gráficos complexos e "kits" de desenvolvimento caríssimos e complicados, a saída encontrada foi inovar. Não há nada que se compare à forma de se jogar no Wii e isso desnorteou a concorrência e animou milhares de pessoas que voltaram a se empolgar com jogos eletrônicos.
Se é verdade que a história está fadada a se repetir, não há dúvidas de que a Nintendo foi quem melhor aprendeu a lição.
FONTE: www.meiobit.com

Perdas e ganhos

Durante este último mês, várias empresas divulgaram seus balanços trimestrais. Pouca gente por aqui notou, mas quem é mais "antenado" no mercado teve ótimos dados para analisar.
A Intel teve faturamento recorde: US$ 10,1 bilhões, 15% superior ao mesmo período do ano passado, com lucro operacional de US$ 2,2 bi, representando um aumento de 64%. A venda de dois milhões de chips "Quad Core" ajudou, juntamente com as memórias flash ( utilizadas em tocadores de mp3 e diversos dispositivos embarcados ), que saíram das fábricas como pãozinho quente.
Com sua estratégia "tick-tock", ou seja, a cada dois anos inserir uma uma inovação ou no processo produtivo ou na arquitetura dos processadores, a empresa parece ter encontrado uma forma de tomar de volta o mercado perdido para a rival AMD, desde o lançamento do Athlon. Agora em novembro já devem estar disponíveis os Penryn de 45nm e o processo de 32nm já foi demonstrado. Some-se a isso iniciativas como o desenvolvimento de novas arquiteturas voltadas a sistemas de baixo custo e aí temos muitos bons motivos para os acionistas estarem rindo à toa.
Já a AMD, apesar de também ter batido recorde de faturamento ( US$ 1,6 bi, 18% maior que o segundo trimestre do ano ), teve um prejuízo líquido de US$ 396 mi. E o que é pior: foi o terceiro resultado vermelho consecutivo. A boa notícia é que o prejuízo vem diminuindo ( foram US$ 611 mi no primeiro trimestre e US$ 600 mi no segundo ).
Com a ( agora sua divisão ) ATI dando lucro e lançando novos produtos, os ótimos processadores para o mercado embarcado, além dos chips "Triple Core" é possível que o próximo ano seja bem melhor para a empresa. Mas com o processo de 45nm ficando pronto só em meados de 2008, vai ser difícil acompanhar o ritmo da Intel. Voltando um pouco no tempo, um pouco antes do lançamento do Athlon, a AMD era vista como uma fornecedora de segunda linha de processadores... talvez consiga surpreender a todos novamente.
O pessoal do pomar mostrou os resultados do seu último trimestre fiscal, que fechou dia 29 de setembro: nada menos que US$ 904 mi de lucro líquido, um aumento de 67% em relação ao período anterior. Foram mais de 1 milhão de iPhones e e 10 milhões de iPods. Os Macs nunca venderam tanto: 2.16 milhões de unidades. Jobs deve dar uma risadinha irônica toda noite e dizer baixinho: "... durma bem, Sculley...".
Para finalizar, os números da Microsoft foram os mais impressionantes desde 1999. As vendas do Windows Vista e do Halo 3 puxaram o faturamento para incríveis US$ 13,76 bi. De "brinde", Redmond viu ainda seu console Xbox 360 ultrapassar o até então imbatível Wii: foram 527 mil contra 501 mil. Não é à toa que costumam chamar a empresa pelo carinhoso apelido de "M$".

Fonte http://www.meiobit.com