Em um futuro não muito distante, seus acessórios tecnológicos saberão tudo o que você pensa, sente e deseja e serão capazes de antecipar seus gostos e necessidades. Pelo menos esta é a visão que a área de pesquisas da Intel vem trabalhando para tornar real.
A companhia apresentou nesta segunda-feira (18/08), durante uma prévia do Intel Developers Forum, em São Francisco, nos Estados Unidos, uma série de projetos voltados a viabilizar este futuro, incluindo pesquisas com sensores e tecnologias de percepção de situações.
A companhia estabeleceu a ambiciosa meta de ser capaz de mapear com sensores 90% das atividades do dia-a-dia de uma pessoa, com 90% de precisão.
Os primeiros resultados das pesquisas na área começam a aparecer. Em um experimento com sensores de vídeo usados para monitorar as atividades de uma criança durante tarefas escolares, os pesquisadores conseguiram entre 70% e 95% de sucesso na identificação de sete objetos com os quais ela brincava. O objetivo é ampliar o escopo para centenas de objetos.
Outro estudo conduzido pelos pesquisadores revelou que é possível identificar qual membro da família está assistindo a TV pelo padrão de uso do controle remoto.
O objetivo da companhia é aprimorar as técnicas de captação de informações sensoriais até chegar ao ponto em que os sistemas serão capazes de antecipar as vontades dos usuários – ligando a TV no seu canal favorito automaticamente, por exemplo.
As aplicações para este tipo de tecnologia serão inúmeras, segundo os pesquisadores da Intel. "Quando você estiver em uma reunião, seu telefone saberá disto e não tocará", exemplifica Mary Smiley, diretora do laboratório de plataformas emergentes da Intel.
Estes sensores serão empregados ainda para monitorar as condições biológicas dos indivíduos, prevenindo e monitorando doenças.
Além dos desafios técnicos que este futuro apresenta, Smiley reconhece que questões como segurança e privacidade terão que ser profundamente consideradas antes que estas tecnologias sejam plenamente incorporadas ao nosso dia-a-dia.
Outra área de pesquisa na qual a Intel aposta é a de computação visual. A companhia prevê uma explosão dos mundos virtuais e por isso trabalha para fazer com que as plataformas de hardware sejam capazes de suportar a futura demanda e para tornar as ferramentas de criação de conteúdos visuais (como avatares 3D, por exemplo) mais simples e acessível para os usuários.
Fonte:IDG NOW
Att
Juliana Prado Uchôa
Microsoft Student Partner
Líder do grupo CHANNEL TI
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